Já entramos no ano de 2018. O ano do 8. O ano que deposito alguma (para não dizer toda) confiança que será um ano bom. O 8 é o meu número preferido. O número que visto de outra perspectiva se torna infinito.
Tal como todos os anos, neste também fiz as minhas três listas: a das metas, a das obrigações e a das extravagâncias. O ano passado risquei uma das extravagâncias, risquei todas as obrigações mas as metas ficaram aquém do que esperava.
Rasguei todas as listas e voltei a reescrevê-las. A das extravagâncias, por incrível que pareça, ficou mais reduzida – acho que cada vez mais estou a dar menos valor às questões materiais, no entanto, ainda contém alguns itens como um Tesla ou um telescópio (são estravagâncias, ok?). A das obrigações ficou mais extensa e hoje penso já riscar um dos itens ao fazer a “limpeza” dos brinquedos e doá-los a alguma instituição de solidariedade social – se conhecerem alguma que precise muito, muito, escrevam nos comentários, por favor.
A das metas, aquela que se vai construindo, passo a passo, diariamente é A LISTA. A lista compromisso.
Este ano, não sei se é por ser o ano 8 ou se é porque estou a passar uma fase mais atribulada, hesitei muito nesta lista. Não é porque me sinta perdida nem tão pouco por achar que não os vou cumprir. É apenas porque sinto que não estou a viver completamente comprometida comigo própria. Fiz um ótimo exercício mental e lá segui com os meus itens:
1 – passar 1 hora com os miúdos. sem gadgets, telemóveis, apps, tablets, computadores.
Confesso que tenho negligenciado um pouco as brincadeiras com eles. Muitas vezes tenho estado ao telefone ao mesmo tempo que estou a brincar, outras vezes, estou a fazer o jantar ou a arrumar alguma coisa. Por isso, já inseri no meu calendário a “Hora dos miúdos” onde vou cumprir escrupulosamente a restrição das distrações.
2 – ler mais livros
No ano passado, comecei o ano muito bem. Lia um livrito por semana. Meteu-se o verão e puff… a média baixou imenso. Não é que faça competição em relação a isso, mas é das coisas que mais gosto de fazer.
3 – fazer o jarro das boas lembranças
O ano de 2017 não foi um excelente ano, mas acredito que se tivesse feito este jarro, aprendia muito a valorizar o que foi de bom. A ideia consiste em colocar semanalmente o que de bom aconteceu naquela semana num papel e colocá-lo dentro do jarro. Vou tentar também fazê-lo em via digital no blog.
4 – fazer poupança-viagem
Quero muito fazer uma viagem “grande” em 2022 – ano em que faço 30 anos. E se grande em extensão, também é grande em despesa. Por isso, vou começar a fazer um plano de poupança para ir, sem sacrifício nessa viagem. Eu sou 100% contra créditos para esse tipo de coisas. Prefiro primeiro poupar e depois ir.
5 – olhar mais pró teto
Podem achar que estou maluca (também é provável que esteja) mas o meu mantra diário é olhar para o teto. Faço as minhas listas: o que tenho de fazer, com quem tenho de falar, como engendrar um plano, etc. Ou seja, se para muita gente o travesseiro é o melhor amigo, para mim, o teto é o meu guru.
6 – implementar (finalmente) a minha rotina de sono
Eu tenho um amor-ódio com o meu sono. Eu adoro dormir, mas sonho, sonho muito. E lembro-me. Ou seja, não consigo descansar convenientemente e isso torna-me mais irritada, menos disponível para as atividades do dia-a-dia.
7 – fazer mais exercício físico
A balança não acusa, mas dizem que corpo são, mente sã. Como acho que devia praticar esporádicamente um pequeno esforço que não seja levantar da cama e alapar-me no sofá decidi à matador, colocar aqui este item. Confesso que irá ser o mais dificil de cumprir.
8 – cuidar(-me)
Basicamente é isso. Tenho de cuidar de mim com mais frequência: os dias em casa em pijama têm de acabar e a preguiça para ir à manicure não pode ser maior que eu.
9 – estruturar o meu horário de trabalho
E vão 2 da manhã yey! E vão 4 da manhã yay! Podia ser a música das Doce, mas é mesmo o relógio do meu computador quando me ponho a trabalhar. Tenho de redefinir o meu horário de trabalho e cortar em alguns afazeres que me dão menos prazer ou rendimento.
10 – curtir mais
Com tanta coisa a fazer, com dois filhos pequenos e com o cansaço acumulado esqueço-me muitas vezes de curtir a vida. Por isso, vou agendar mais viagens a solo e em família, vou agendar mais concertos e mais atividades com os miúdos.
E tcharã! Esta é a minha lista! 🙂 E vocês? Que vão alinhavar este ano?
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