Olá mamã!
Eu ainda não nasci mas o meu coraçãozinho já bate dentro da tua barriga. Consigo perceber o som da tua voz e reconheço o meu pai sempre que ele fala para ti – as borboletas que moram aqui perto de mim, também começam a bater as suas asas bem forte e o teu coração fica ligeiramente acelerado.
Sei que não estás preparada para a minha chegada e estás constantemente a ler blogs, revistas, manuais e mais livros de como irás proceder quando eu conseguir estar a chamar a tua atenção e o teu colo da única forma que eu conheço – chorando. Mas não te preocupes se errares. É normal.
Sabes que para mim és a melhor mãe do mundo?
Ainda cá dentro eu consigo ouvir-te a cantar para mim. Consigo sentir a tua mão quente junto ao meu casulo. Consigo ouvir-te a chamar pelo meu nome e fico mesmo muito feliz, quando choras a ouvir o meu coração no médico.
Hoje acordei bem disposto a imaginar o teu rosto. Será que terás o nariz parecido comigo? Ou serei parecido com o pai? Terás o cabelo assim espetado, ou terás o cabelo comprido? Ainda não te conheço, mamã, mas sejas como fores, eu gosto muito de ti. Mesmo quando me chamas peste porque me estou a espreguiçar e sem querer enfio um pé no teu fígado.
Oops, isto começou a ficar apertado e começaram a comprimir aqui o espaço.
Acho que está na hora de te conhecer mamã.
Não fiques aflita. Confia no teu corpo, confia em mim. Eu vou ajudar-te.
Até já,
o teu bebé
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