Há coisas que me tiram mesmo do sério! #8 – A madrasta que não é má

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Há coisas que me tiram mesmo do sério! #8 – A madrasta que não é má

Tenho algumas amigas que cuidam dos filhos que não nasceram do seu ventre, mas são os seus filhos. Dão banho, dão de jantar, dão colo e carinho e até acordam à noite para verificar a febre. São aquele nome que nunca gostei de pronunciar nem tão pouco escrever porque o preconceito criado por imensas fábulas e histórias me fazem lembrar a vingança e a maldade.

As boadrastas são mulheres que encontraram o amor numa pessoa com um passado que deixou frutos e que, normalmente, não têm culpa da relação anterior ter terminado.

Sinto pena que muitas das minhas amigas digam “ah, eles é que sabem, são os pais” quando diariamente são elas que, também, aturam as birras, ajudam nos trabalhos de casa e educam. São eles, adultos que convivem com a criança diariamente que são os adultos de referência.

Também os companheiros do pai e da mãe são adultos que fazem parte da vida e do dia-a-dia da criança e também eles devem ter uma palavra sobre a educação e sobretudo não serem desrespeitados aquando exercem autoridade: “Mas tu não és minha mãe!” – esta frase custar-me-ia como facas a entrar no estômago e sei que, quando é preciso mais disciplina surja naturalmente nas palavras das crianças e adolescentes. Por isso, se é boadrasta, padrasto, pai ou mãe separados, façam ver à criança que aquela pessoa apesar de não ser pai/mãe é importante e qualquer coisa que ele/a diga é para ser respeitado.

Agora, passando para outro campo: os adultos.

Se há coisa que me tira do sério (daí o título deste post) é a manipulação das criancinhas para o objetivo do adulto. (sim, eu faço manipulação das minhas crianças para me darem beijos, mas isso é porque eu gosto das bochechas deles!) Anyway… O ex-marido arranjou uma boazona, loira, com umas pernas que acabam no rabo (ups, acho que são todas, mas acho que estão a perceber a coisa) mais ou menos parecida com a Heidi Klum (sqn) e estamos todas roídas de inveja porque até somos arranjadinhas mas não somos um boing 747? Ok. Normal. Eu também acho queria colocar aquela prety-face em ácido sulfúrico!! Mas sejamos realistas, o que verdadeiramente importa é que cuide e ame os seus filhos como se fossem o delas. Ou se também tiver filhos, que não diferencie as crianças.

Por isso, não adianta pedir aos miúdos que contem tudo o que passa na casa da mãe ou do pai; não adianta que digam que a namorada do pai é feia ou pior que perguntem aos miúdos se gostam mais do pai ou do Eusébio (assumindo que o boyfriend é Eusébio).

E aproveitem quando eles estiverem no pai (ou na mãe) para sair, conviver com novas pessoas e aproveitar o sossego de uma casa em silêncio – aqui só há das 21h30 às 7h00!

Se quiser desabafar (ou combinar como aniquilar a outra) mande um e-mail ou coloque nos comentários.

Este post contém ironia. Não recomendo colocar ácido sulfúrico em cima da cara de ninguém nem tão pouco faço planos para aniquilar ninguém. Só para ficar esclarecido e não parecer nenhuma doente mental (não é que não seja). Grata.

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