Sinceramente, não vejo qualquer propósito para uma diversão destas, mas, depois de analisar os jovens que me rodeiam consigo imaginar o porquê de ponderarem aceitar este tipo de insanidades mentais. Hoje em dia, ao contrário do que muitas vezes se pensa, os jovens estão cada vez mais com menos liberdade, controlados e manipulados por uma série de condicionantes desde a primeira infância.
Hoje em dia, as crianças crescem sem qualquer tipo de responsabilidade – nem a deles próprios: não têm obrigação de contribuir com as pequenas tarefas do dia-a-dia, como preparar a mochila, auxiliar os pais na arrumação e limpeza da casa, não ficam em casa sozinhos (lembro-me bem que no 5º ano da escola ficava em casa sozinha e isso fazia sentir-me grande! – hoje, contam-se pelos dedos os miúdos que o fazem isso após a escola). E, sobretudo, não sabem distinguir o que é certo e errado, fruto de uma educação que lhes facilita o trabalho. Como não sabem fazer por eles, não conseguem mais tarde aplicar na adolescência e vida adulta. É em criança que se constrói as bases para se edificar o nosso eu e os principais ensinamentos para o respeito por si próprio e pelo outro.
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