Thanksgiving – o meu dia

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Thanksgiving – o meu dia

Todos os dias aprendo alguma coisa de bom com os que me rodeiam e sei que algumas pessoas que estarão sempre na minha vida, mesmo que por qualquer motivo, me afaste delas. Todos os dias sou grata por respirar e por conseguir ver o mundo que me rodeia. Todos os dias sou capaz de reconhecer que errei em muita coisa na vida, mas isso faz de mim uma adulta melhor e que, mesmo continuando a errar diariamente, deito-me cansada mas realizada. Todos os dias consigo apreciar o quão bom é ver uma criança crescer – e os meus filhos crescem diariamente muito. Todos os dias tento incutir valores e tradições aos meus filhos e às pessoas que me rodeiam.

Já o disse aqui que se há coisa que deveríamos importar dos States era este dia. O de agradecimento das coisas boas e das coisas menos boas que nos aconteceram neste ano. É neste dia que abro o meu Pote da Gratidão. Estes valores de introspeção, reflexão e análise do que de bom temos devia ser um ritual obrigatório.

O João, o melhor fotógrafo deste planeta e uma das melhores pessoas que conheci neste ano da Gratidão, tem uma fórmula que acho que é mágica para esta introspeção – aí vão as perguntas com as minhas respostas.

Estou agradecido pelo que tenho todos os dias, e caminhando nessa direcção?

Sim, todos os dias sinto que corro, caminho ou arrasto-me (dependendo dos dias) para um objetivo: a revelação do meu eu: com as minhas crenças, a minha capacidade concentração e também, abstração, a minha constante preocupação ambiental, etc

Como posso mostrar a minha gratidão aos outros?

Este é o processo que mais tenho dificuldade. Entrou ultimamente uma pessoa na minha vida que me faz diariamente repensar estes parâmetros. Já consigo com mais facilidade agradecer pelas coisas básicas: como o estar presente, o viver, o partilhar. Coisas tão necessárias e tão básicas que nunca pensamos: “WOW isto é super importante!”. Até os nossos erros, são importantes. Aprendemos muito a errar. Por isso, devemos estar gratos quando alguém nos aponta um erro que fazemos. É na constante construção que se faz um “bom” eu.

Estou a respeitar-me a mim próprio?

Eu sou uma pessoa “laranjinha” como diz a minha Joana: sou extrovertida, genialmente louca e precipitada. (palavras dela, ok?) Normalmente sou muito bem humorada, sarcástica e irónica qb mas fazia muitas coisas sobretudo para agradar os outros – raramente “entrava” dentro de mim.

Adoro o caos, mas amo igualmente o silêncio. Vivo melhor no stress que na calma, mas para escrever, preciso de música clássica e de concentração. Desde que tomei consciência da minha necessidade de dar atenção ao que realmente queria, nunca mais entrei ou aceitei projetos que não sejam respeitosos para comigo. Como mulher, como mãe e como profissional. Para sermos aceites e respeitados, temos de respeitar-nos a nós próprios, certo?

Nesta noite de Thanksgiving, deixem de pensar nas Black Friday e Cyber Mondays e experimentem fazer esta reflexão. Certamente sentirão uma paz interior.

Pedro, Miguel, Pedro, Pedro, mom and dad, Joana, Hélder, Mário, Rodrigo, João, Rita, Romana, Carina, Bernardo, Daniela, Tiago, Joaquim, João, Catarina, Bárbara, Juliana, Romão, Marta, Luís, Maria, Sofia, Vera, Filipa, Cate, obrigada por constarem na minha gratidão. Vão fazer do meu Thanksgiving um dia melhor!

Créditos da foto: João Camilo

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