Lembrei-me de escrever sobre este tema numa conversa telefónica com um amigo que ainda não tem filhos. Não sei porque é que as pessoas que não têm filhos fazem julgamentos instantâneos sobre a vida e os filhos dos outros – é a chamada santa ignorância. Conversávamos sobre a minha ausência de casa durante o período pós-jantar para umas reuniões de alguns projetos que faço parte e na qual surgiu a típica pergunta: Onde ficam os teus filhos?
O desafio mais avassalador a que fui – a limpeza da praia
No passado dia 22 juntei-me aos quatrocentos voluntários que aceitaram o desafio do SEA LIFE Porto. Esse desafio consistiu na limpeza de uma das praias da orla costeira do Porto. Não sabia muito bem ao que ia, confesso. Mas o nervosismo miudinho passou logo quando à saída do autocarro fiz uns amigos. Na paragem do Castelo do Queijo – onde saí – já se vislumbrava umas dezenas de pessoas vestidas com coletes amarelos e comentei logo com o recém amigo que fiz, que até estava composto. Mal sabia que aquela era apenas uma pequena amostra do que iria encontrar minutos...
make me craft: Individuais de mesa
Este fim-de-semana foi atípico. Sábado estivemos num lufa-lufa e no domingo ficamos em casa. Tratei de destralhar algumas roupas, livros e coisas e coisinhas que normalmente acumulamos ao longo de séculos. Estou a tornar-me uma minimalista, é certo. Para tentar entreter os miúdos na tarde de Domingo, decidi experimentar fazer com eles uns novos individuais de mesa.
Montessori: Castigos ou consequências?
Não oferecer prémios, recompensas nem castigar tem como objetivo promover a auto-motivação e auto-disciplina da criança, em que esta desempenha as tarefas por sua própria satisfação, e não para conseguir um prémio ou evitar um castigo. Situações estas muito faladas no behaviorismo, quando recorrem ao reforço e punição. Mas então e quando as crianças fazem algo “mal”? Em vez de castigos utilizamos consequências, ainda que possam ser parecidas, enviam mensagens diferentes.
sim, sou mãe de meninos
Lembro-me, quando andava no ballet, de sonhar em ser mãe de meninas. Eu que odeio totós, ganchos, folhos e rendas, iria adorar vestir essas coisas “fofinhas” a uma filha minha. Sonhava que iria ensinar-lhe os grand jetés, as piruetas e os ronds jambre e que iríamos partilhar segredos e segredinhos e claro, apreciar um traço de um homem. Quando engravidei, pensei logo nisto. Que se fosse uma menina, teria muitaaaass coisas cor-de-rosa, superfofinhas e claro, menos uns trocos na carteira. Mas alguma coisa me atraía para as coisas de rapazes. Gostava de ver coisas mais neutras, mais básicas e não...