Tudo o que precisas de saber sobre o Lady Comp – monitor de fertilidade

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Tudo o que precisas de saber sobre o Lady Comp – monitor de fertilidade
Foi em Outubro que me tornei uma mulher mais livre ao iniciar o controlo da minha fertilidade através do monitor Lady Comp. Nunca usei por grandes períodos de tempo métodos contraceptivos hormonais pois sentia-me com mais indisposição física como dores de cabeça e enjoos, e até, senti com a introdução do DIU que comecei a ter varizes nas pernas.
Se é algo associado à hormona presente, ou não, não faço a mínima ideia. O que é certo é que depois de retirar o dispositivo do meu corpo, senti-me melhor comigo mesma, apesar das borbulhas aparecerem com mais regularidade.
Também com o DIU com progestativo – o que eu usava – senti que estava a manipular o meu corpo, uma vez que não tinha menstruação com ele colocado. E se, a menstruação foi feita para que as mulheres estejam em equilíbrio, porque anulá-la só e apenas porque não quero engravidar?
Quando iniciei esta minha aventura com o controlo da fertilidade natural, fiquei cheia de medo de ser mãe de mais uns quantos filhos, mas confiei.

Confiei quer no Lady Comp quer no meu recente conhecimento de mim. Porque não aprendi só quando estou fértil mas também como todo o meu corpo funciona. Desde a minha irritabilidade menstrual até ao controlo da dor. Já dizia uma amiga minha que se conhecermos o nosso ciclo, somos mulheres mais felizes, e com esta minha nova descoberta, sinto-me melhor comigo mesma.

Como correu a minha experiência Lady-Comp?

No início foi bastante duro, confesso. Sobretudo nos fins-de-semana pois, durante o primeiro ciclo, tinha de medir a minha temperatura diariamente sempre à mesma hora. Ou seja, se umas vezes fazia quase de modo automático e sem abrir uma pestaninha, outras fazia com que não conseguisse adormecer. Agora tenho mais liberdade (3 horas de intervalo) mas acho até que é uma vantagem pois controla as minhas rotinas. Diariamente, às 7h10 estou acordada com o Lady-Comp na mão.
Uma das desvantagens que apontei no primeiro post sobre o Lady-Comp foi o facto de ter de recorrer a outra solução anticoncepcional como o preservativo para os dias vermelhos (caso não se queira engravidar, claro). E esta sim, mantém-se. É claro que agora é também fator de brincadeira pois há sempre a pergunta: “Hoje estamos em modo verde ou em modo vermelho?” 😀

É fiável?

Como tinha escrito na altura da apresentação do meu bichinho, comecei a usar em paralelo uma APP de controlo de ciclo no telemóvel: ou seja, que apenas se coloca o primeiro dia da menstruação e a mesma faz os cálculos sobre a ovulação e período fértil. É incrível a diferença entre a APP e o Lady Comp – primeiro porque o medidor tem mais dados (temperatura, peso, altura, idade e claro, dias totais de menstruação) enquanto a APP apenas tem dados do primeiro dia de menstruação e por isso dá com mais exatidão o período fértil (aproximadamente 5 a 6 dias enquanto a APP dá cerca de 10/12). Depois, porque enquanto na app me contabiliza sempre 28 dias de ciclo, o Lady Comp dá uma estimativa de ciclo baseado nos ciclos anteriores, e por isso, consegue ser mais preciso em perspetivar quando estaremos novamente menstruadas e, claro, quando iniciaremos um novo ciclo.
Com a minha versão do Lady-Comp (Baby Edition) também consigo ver qual a probabilidade de gerar meninas ou meninos e quando é mais provável a fecundação. Mas deste assunto não tenho (ainda) matéria para me pronunciar.
E vocês? Que método utilizam? Gostariam de saber mais sobre fertilidade natural? Visitem o site www.fertilidadenatural.pt
Amanhã continuaremos a falar de coisas de gajas, acompanhem tudo 🙂

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